A pé, de carro, motocicleta, ônibus, metrô, bicicleta â são muitas as faces da mobilidade urbana no Brasil. A maneira como as pessoas se deslocam varia conforme o cenário social, econômico e cultural no qual estão inseridas. Idade, faixa de renda e hábitos pessoais são fatores com influência sobre esse assunto.
Da mesma forma, a situação da mobilidade urbana também afeta o mercado automotivo, que pode ficar menos ou mais aquecido graças às transformações que acontecem nesse meio. Por isso, para quem trabalha com venda de automóveis é preciso entender como isso acontece e o que fazer pra tirar o melhor proveito do contexto atual.
Pensando nisso, desenvolvemos este artigo para te ajudar a conhecer melhor os desafios da mobilidade urbana no Brasil e como as mudanças recentes nesse setor afetam o mercado automotivo. Tem interesse no assunto? Continue a leitura e não perca nenhuma informação!
Qual o conceito de mobilidade urbana?
De forma bem simples, mobilidade urbana se refere à forma como a população de uma cidade se desloca dentro dela. Como já mencionamos, há uma série de meios de transporte públicos e privados que tornam isso possível e influenciam a qualidade de vida das pessoas que fazem uso deles.
O termo mobilidade urbana também é usado pra tratar das políticas públicas que visam melhorar esse deslocamento nos espaços urbanos, preferencialmente encontrando alternativas de mobilidade sustentável no Brasil, como o car sharing e as bicicletas públicas. O objetivo é proporcionar agilidade e conforto às pessoas, ao mesmo tempo em que minimiza o impacto ambiental dos meios de transporte.
Quais os desafios da mobilidade urbana no Brasil?
Como não é difícil imaginar, existem diversos problemas de mobilidade urbana no Brasil. A seguir, destacamos os principais desafios enfrentados nesse sentido.
Fluxo de transporte e pessoas
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população do Brasil já supera os 214 milhões de habitantes, boa parte deles concentrados em centros urbanos, como capitais e áreas metropolitanas. Isso gera um fluxo intenso de pessoas se deslocando diariamente, muitas vezes por longas distâncias, para chegar aos seus compromissos de trabalho e estudo.
Falta de infraestrutura e investimento
Embora a população siga aumentando, não é possível dizer que a infraestrutura para a mobilidade urbana no Brasil consegue avançar no mesmo ritmo. Ruas estreitas e com pavimentação desgastada, calçadas irregulares e ausência de ciclovias são alguns dos problemas fáceis de serem encontrados no país.
Meios de transporte utilizados
O transporte público é um elemento essencial para a mobilidade urbana porque é destinado a suprir as necessidades de uma parcela significativa da população. O problema é que a má qualidade dos serviços ofertados em ônibus e metrôs, por exemplo, faz com que as pessoas deem preferência aos meios de transporte individuais.
A consequência disso é o aumento da quantidade de carros nas ruas todos os dias, muitas vezes transportando uma única pessoa, ainda que possam levar um número bem maior. Mesmo com o trânsito caótico, quem pode optar pelo veículo individual não abre mão da possibilidade de se deslocar com muito mais conforto e segurança do que no transporte coletivo.
Quais as mudanças mais recentes de mobilidade no Brasil?
Um fator que tem influenciado bastante as discussões sobre mobilidade urbana no Brasil é a pandemia de Covid-19, iniciada em 2020. Conhecidos por circularem geralmente superlotados, os transportes coletivos, que já não eram muito bem-vistos, passaram a ser um verdadeiro problema pra segurança dos usuários.
Nesse contexto, a pesquisa Tendências do Consumidor: Mobilidade Urbana, disponibilizada pelo Data OLX Autos, indica uma queda no uso de transportes públicos, como trem, metrô, ônibus e micro-ônibus, em relação ao período antes da pandemia. De acordo com os dados coletados, o percentual caiu de 44 para 32%.
Ao mesmo tempo, ter um carro próprio e utilizar aplicativos de mobilidade pra se deslocar pelos centros urbanos são os meios de locomoção mais citados pelos entrevistados. Afinal, 67% indicaram que é importante ter um carro para uso pessoal, enquanto 44% tiveram a mesma opinião em relação ao uso dos aplicativos de mobilidade.
Nota-se, ainda, que os aplicativos de mobilidade são mais populares entre os jovens. Já as pessoas acima de 38 anos declararam uma maior intenção de comprar automóveis seminovos em um futuro próximo.
Entre os aspectos mais relevantes para a compra de um veículo, a pesquisa indica que os preços do combustível e do carro são prioridades para 85% dos entrevistados. Além disso, 56% apontaram a importância de comprar um carro pra ajudar a garantir a segurança sanitária em tempos de pandemia.
Como as mudanças impactaram o mercado automotivo?
Em relação aos hábitos de consumo, as mudanças recentes contribuíram pra ressaltar a importância de ter um carro para uso pessoal, ainda que, em alguns casos, ele seja menos usado â quando se atua em trabalho remoto, por exemplo. Contudo, os custos para adquirir o veículo e mantê-lo em meio a uma crise econômica são obstáculos impossíveis de ignorar.
O mercado automotivo também foi afetado por problemas na produção devido à falta de insumos, o que impactou negativamente o faturamento do setor entre 2020 e 2021. Por outro lado, isso gerou uma demanda reprimida que promete um cenário de retomada a partir de 2022.
Como se posicionar no mercado após essas mudanças?
Ao comprarem um carro novo ou usado, os consumidores têm algumas preocupações pontuais que interferem em suas escolhas: preço do carro e do combustível, conforto e valor do IPVA são alguns exemplos. Por isso, é fundamental oferecer um atendimento personalizado, com um profissional capacitado a apresentar as melhores opções conforme cada perfil.
Diante de todas as transformações que já ocorreram na mobilidade urbana no Brasil e das que ainda estão por vir, quem atua no mercado automotivo precisa sempre prestar atenção às tendências tanto da indústria quanto dos consumidores. Desse modo, é possível investir em veículos alinhados aos desejos do público, oferecendo um bom custo-benefício e garantindo mais vendas pra alavancar o negócio.
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