Com o atual período de instabilidades financeiras no país, muitas pessoas estão optando pelos usados na hora de comprar ou trocar de automóvel. Isso inclui modelos populares e de luxo.
Essa é uma ótima notícia para as empresas desse segmento, que têm nas mãos perspectivas animadoras de alavancar as vendas.
Se este é o seu caso, é normal buscar informações quanto ao preço de revenda a fim de garantir uma ótima negociação para você e para o seu cliente.
No artigo de hoje, listamos tudo o que deve ser levado em consideração na hora de precificar a sua frota. Quer descobrir? Continue a leitura!
O primeiro passo para definir o preço de revenda de cada carro é saber com que modelo você está lidando.
Há pouco tempo foi divulgada uma lista dos campeões de revenda, que têm os menores índices de desvalorização. Ela é um bom começo para saber em que você deve apostar a fim de trazer os maiores lucros à sua loja.
Mas não basta saber qual é a depreciação de determinado carro usado. É preciso pensar em todos os gastos e investimentos necessários para garantir que o seu negócio continue funcionando. Por isso, fique atento na hora de fazer a precificação: valores caros demais afastam a clientela e os muito baratos impedem o seu crescimento.
Segue abaixo a nossa lista com todos os fatores que devem ser levados em consideração ao estabelecer o preço de revenda!
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas disponibiliza Tabela Fipe em seu site e aplicativo. Ela é o principal meio para saber os preços médios dos mais variados veículos automotores (carros de passeio, utilitários, caminhões, micro-ônibus e motos).
Atualizada mensalmente, ela é um indicador confiável usado até mesmo pelo Detran como base de cálculo para o IPVA, além de ser utilizada para efetuar os cálculos pelas corretoras de seguros.
Você não pode se guiar apenas pela Tabela Fipe para determinar o valor de revenda. É preciso observar outros fatores que não estão cobertos por ela, como o estado de conservação, a quilometragem, se o automóvel teve mais de um dono, cor, acessórios⦠Tudo isso vai ajudar a definir quanto deve ser cobrado.
Um Ford Ka Flex, 1.0, ano 2011, por exemplo, pode ter preço de tabela estabelecido em R$ 16 mil. Porém, se ele tem alta rodagem em vias não asfaltadas, já passou por problemas mecânicos sérios (bateu o motor, esteve envolvido em acidentes) e a pintura está desgastada, tudo isso deverá ser levado em consideração e o valor despenca.
Portanto, é preciso ter atenção a todos os fatores. Na dúvida, vale a pena consultar um mecânico de confiança para avaliar com exatidão.
Não basta ter uma boa seleção de automóveis, é preciso promover seu negócio. Os investimentos em marketing na internet são uma ótima forma de conquistar clientes tanto no entorno quanto de outras cidades e estados.
Os canais digitais são uma maneira simples e muito efetiva de atrair a clientela. Práticos, eles permitem que você poste informações, dados da sua empresa, fotos e o seu contato. Há inclusive soluções â como a OLX â com área reservada para o chat na própria página. Anúncio e canal de venda integrados a fim de ampliar seus resultados!
Contudo, você não pode se esquecer de incluir os investimentos no preço de revenda. E mais: se um veículo merece uma ação especial â como a contratação de um fotógrafo profissional â, não deixe de adicionar esses custos para não precisar abatê-los do lucro.
Outro fator decisivo está nos gastos fixos de manutenção do seu estabelecimento. Você â ou seu administrador/contador â provavelmente sabe quanto é preciso faturar para manter as portas abertas, pagando eletricidade, água, instalações, funcionários etc.
Assim como no caso dos investimentos com marketing e propaganda, é necessário calcular de que forma essas despesas afetam o preço de cada veículo na sua frota.
Outro custo recorrente é o pagamento da comissão do vendedor. Esse valor â quase sempre calculado como porcentagem â geralmente é definido entre patrão e empregado na hora da contratação, mas tenha atenção para separá-lo do seu lucro.
Empresas precisam pagar impostos. No caso das revendedoras de veículos, não é diferente. A partir do regime de tributação escolhido (Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, MEI ou Simples) você verá quais as alíquotas dos impostos a serem recolhidos e como isso afetará o preço da frota.
Existem soluções no mercado que permitem o cálculo automático desses números para ajudá-lo nessa tarefa com simplicidade.
Um detalhe que não pode passar despercebido é a transferência de propriedade. O vendedor precisa dar entrada no processo, preenchendo o Certificado de Registro do Veículo (CRV), assinando e reconhecendo firma no cartório (que notifica o Detran).
Isso é fundamental para isentar o vendedor de qualquer responsabilidade em relação ao veículo â multas e acidentes, por exemplo. A partir daí, está na mão do comprador: se ele não finalizar o processo em 30 dias, leva multa e cinco pontos na carteira de motorista.
Por falar em débitos, também é preciso atenção à documentação e como ela afeta o preço de revenda. Automóveis com multas e IPVA pendentes costumam ser mais baratos, mas são evitados em função da dor de cabeça para deixar os papéis em dia.
Pode ser vantajoso você mesmo arcar com esses custos e repassá-los ao comprador, a fim de garantir agilidade e tranquilidade na transação.
Não poderíamos finalizar sem abordar a sua margem de lucro. A partir de tudo o que vimos até agora, ficou claro que, para definir o que você vai ganhar, é preciso calcular custos e investimentos que devem ser realizados. Também é importante colocar uma margem de negociação e um teto mínimo para fechar a compra.
Avalie caso a caso a fim de garantir um preço de revenda justo. Ele pode variar de acordo com a demanda de mercado, com a realidade econômica do momento e até mesmo com o cliente.
Há ocasiões em que é preferível ganhar menos de comprador que adquire mais de um automóvel ou que tenha potencial para atrair outros negócios. Portanto, calma e atenção sempre.
Esperamos que você possa aproveitar as nossas dicas de como definir o preço de revenda justo para os veículos da sua frota.
Se quiser receber outros conteúdos e materiais que ajudem o seu negócio a se destacar, não deixe de assinar a nossa newsletter!
Essa é uma ótima notícia para as empresas desse segmento, que têm nas mãos perspectivas animadoras de alavancar as vendas.
Se este é o seu caso, é normal buscar informações quanto ao preço de revenda a fim de garantir uma ótima negociação para você e para o seu cliente.
No artigo de hoje, listamos tudo o que deve ser levado em consideração na hora de precificar a sua frota. Quer descobrir? Continue a leitura!
A importância de acertar no preço de revenda
O primeiro passo para definir o preço de revenda de cada carro é saber com que modelo você está lidando.
Há pouco tempo foi divulgada uma lista dos campeões de revenda, que têm os menores índices de desvalorização. Ela é um bom começo para saber em que você deve apostar a fim de trazer os maiores lucros à sua loja.
Mas não basta saber qual é a depreciação de determinado carro usado. É preciso pensar em todos os gastos e investimentos necessários para garantir que o seu negócio continue funcionando. Por isso, fique atento na hora de fazer a precificação: valores caros demais afastam a clientela e os muito baratos impedem o seu crescimento.
Segue abaixo a nossa lista com todos os fatores que devem ser levados em consideração ao estabelecer o preço de revenda!
1. Valor de mercado
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas disponibiliza Tabela Fipe em seu site e aplicativo. Ela é o principal meio para saber os preços médios dos mais variados veículos automotores (carros de passeio, utilitários, caminhões, micro-ônibus e motos).
Atualizada mensalmente, ela é um indicador confiável usado até mesmo pelo Detran como base de cálculo para o IPVA, além de ser utilizada para efetuar os cálculos pelas corretoras de seguros.
2. Condição do veículo
Você não pode se guiar apenas pela Tabela Fipe para determinar o valor de revenda. É preciso observar outros fatores que não estão cobertos por ela, como o estado de conservação, a quilometragem, se o automóvel teve mais de um dono, cor, acessórios⦠Tudo isso vai ajudar a definir quanto deve ser cobrado.
Um Ford Ka Flex, 1.0, ano 2011, por exemplo, pode ter preço de tabela estabelecido em R$ 16 mil. Porém, se ele tem alta rodagem em vias não asfaltadas, já passou por problemas mecânicos sérios (bateu o motor, esteve envolvido em acidentes) e a pintura está desgastada, tudo isso deverá ser levado em consideração e o valor despenca.
Portanto, é preciso ter atenção a todos os fatores. Na dúvida, vale a pena consultar um mecânico de confiança para avaliar com exatidão.
3. Gastos com publicidade e marketing
Não basta ter uma boa seleção de automóveis, é preciso promover seu negócio. Os investimentos em marketing na internet são uma ótima forma de conquistar clientes tanto no entorno quanto de outras cidades e estados.
Os canais digitais são uma maneira simples e muito efetiva de atrair a clientela. Práticos, eles permitem que você poste informações, dados da sua empresa, fotos e o seu contato. Há inclusive soluções â como a OLX â com área reservada para o chat na própria página. Anúncio e canal de venda integrados a fim de ampliar seus resultados!
Contudo, você não pode se esquecer de incluir os investimentos no preço de revenda. E mais: se um veículo merece uma ação especial â como a contratação de um fotógrafo profissional â, não deixe de adicionar esses custos para não precisar abatê-los do lucro.
4. Custos fixos da loja
Outro fator decisivo está nos gastos fixos de manutenção do seu estabelecimento. Você â ou seu administrador/contador â provavelmente sabe quanto é preciso faturar para manter as portas abertas, pagando eletricidade, água, instalações, funcionários etc.
Assim como no caso dos investimentos com marketing e propaganda, é necessário calcular de que forma essas despesas afetam o preço de cada veículo na sua frota.
Outro custo recorrente é o pagamento da comissão do vendedor. Esse valor â quase sempre calculado como porcentagem â geralmente é definido entre patrão e empregado na hora da contratação, mas tenha atenção para separá-lo do seu lucro.
5. Tributos, impostos e taxas
Empresas precisam pagar impostos. No caso das revendedoras de veículos, não é diferente. A partir do regime de tributação escolhido (Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, MEI ou Simples) você verá quais as alíquotas dos impostos a serem recolhidos e como isso afetará o preço da frota.
Existem soluções no mercado que permitem o cálculo automático desses números para ajudá-lo nessa tarefa com simplicidade.
Um detalhe que não pode passar despercebido é a transferência de propriedade. O vendedor precisa dar entrada no processo, preenchendo o Certificado de Registro do Veículo (CRV), assinando e reconhecendo firma no cartório (que notifica o Detran).
Isso é fundamental para isentar o vendedor de qualquer responsabilidade em relação ao veículo â multas e acidentes, por exemplo. A partir daí, está na mão do comprador: se ele não finalizar o processo em 30 dias, leva multa e cinco pontos na carteira de motorista.
Por falar em débitos, também é preciso atenção à documentação e como ela afeta o preço de revenda. Automóveis com multas e IPVA pendentes costumam ser mais baratos, mas são evitados em função da dor de cabeça para deixar os papéis em dia.
Pode ser vantajoso você mesmo arcar com esses custos e repassá-los ao comprador, a fim de garantir agilidade e tranquilidade na transação.
6. Margem de lucro
Não poderíamos finalizar sem abordar a sua margem de lucro. A partir de tudo o que vimos até agora, ficou claro que, para definir o que você vai ganhar, é preciso calcular custos e investimentos que devem ser realizados. Também é importante colocar uma margem de negociação e um teto mínimo para fechar a compra.
Avalie caso a caso a fim de garantir um preço de revenda justo. Ele pode variar de acordo com a demanda de mercado, com a realidade econômica do momento e até mesmo com o cliente.
Há ocasiões em que é preferível ganhar menos de comprador que adquire mais de um automóvel ou que tenha potencial para atrair outros negócios. Portanto, calma e atenção sempre.
Esperamos que você possa aproveitar as nossas dicas de como definir o preço de revenda justo para os veículos da sua frota.
Se quiser receber outros conteúdos e materiais que ajudem o seu negócio a se destacar, não deixe de assinar a nossa newsletter!